2.2.- São Bento Baixo.


Nos primeiros anos do presente século XX, um grupo dos moradores de São Ludgero no Rio Braço do Norte, atraídos pelas terras férteis do rio São Bento, lá adquiriram propriedades e ocuparam-nas. Dada a falta total de estradas e comércio, muitos voltaram novamente para o local de partida no Braço do Norte. Os remanescentes, Bernardo Kestering, Antônio Kestering, Teodoro Stanger, Antônio Warmling, não puderam desenvolver-se, dado o isolamento em que viviam.

No entanto, já em 1908, receberam reforço de novos moradores, vindos do Rio Pequeno, afluente do rio Braço do Norte e de outros lugares. Estes novos moradores eram as famílias José Michels, Antônio Michels, Antônio Nuernberg, João Backes, Jerônimo Michels, João Michels, Matias Michels e Teodoro Waterkemper.

Com este acréscimo a colonização se consolidou. Abriram caminho, ligando São Bento com Nova Veneza, onde já havia comércio regular, a sede da paróquia de São Marcos, sendo o pároco o inesquecível Padre Miguel Giacca, que viera da Itália para atender o povo das redondezas de Nova Veneza, que eram quase que somente italianos.

Os moradores de São Bento fundaram uma escolinha no centro da colônia, no terreno de José Michels, sendo professor Antônio Michels. A casa da escola também vinha servindo de capela, onde se reuniam aos domingos e dias santos e onde, às vezes, era rezada a missa.