1.4.- O Vale do Rio Capivari.

1.4.- O Vale do Rio Capivari.

Com o afluxo de imigrantes no vale do rio Cubatão, os colonizadores penetraram até além de Teresópolis, hoje Queçaba, e chegaram às nascentes deste rio e do Capivari, vindo descendo e povoando o vale deste, que de modo geral é nas cabeceiras estreito e montanhoso, dando pouco espaço para a colonização.

Já por volta de 1870, muitos dos primeiros imigrantes transferiram as suas moradas do rio Cubatão, i.e. do Rio dos Bugres, Vargem Grande e outros lugares, e avançaram por picadas, sempre acompanhando o curso do rio, encontrando trechos quase intransponíveis como o Pelzberg, o Céu Aberto e outros, e vieram a fixar residência nas imediações do atual município de São Martinho. Das famílias que transferiram domicílio, citamos os Michels, os Arns, os Back, os Westrup.

Com a penetração de norte para o sul, pois que é o rumo que segue o rio Capivari, os desbravadores vieram encontrar-se com os colonizadores vindos do sul, tendo penetrado por Tubarão rio acima; estes eram de origem açoriana, fundadores de Gravatal e Armazém. Por volta de 1860, talvez antes, vieram, em grupos maiores e mais ordenados de imigrantes, alemães da Westfália, penetrando por Tubarão, subindo o Rio Braço do Norte e fundaram a rica e próspera colônia de São Ludgero, hoje município de S. Ludgero. Uma parte dos westfalianos se integraram na colonização do Capivari. Cumpre aqui elogiar o zeloso e incansável trabalho dos padres alemães que, em verdadeiro trabalho de missionários, atendiam, com imensos sacrifícios, a colonização tão esparsa e de difícil acesso. Destes sacerdotes, ressaltamos principalmente os padres Roehr, Auling, Eising, Topp.